Coisas da impotência
...o que mais me afastava do mundo era também o que mais me aproximava da minha psicose. Estar imóvel naquela cama, a ver a loucura dos outros, e nada poder fazer; não poder coçar-me quendo queria; piscar uma vez para um "sim", e duas vezes para um "não"; sempre o mesmo tecto; sempre as mesmas caras. Um dia havia de morrer; um dia havia de me libertar.
Estranha esta ideia. A de que, a certeza de que vamos morrer, ser a única coisa que nos dá esperança.
2 Comentários:
Não me lembrei; escrevi. ;)
Obrigado pela tua visita, Luísa. És sempre bem vinda, especialmente se vieres por onde os ventos são bons :)
Olá Luísa,
Este blogue preza pelo direito à poesia de cada um! Portanto, claro que é suposto interpretares como quiseres.
Mas sim, para mim, isto é o Mar Adentro. ;)
Bisous e obrigado eu
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