Coisas de Poesia: Os Amantes
Robert Doisneau - Paris, 1950
Por dentro um do outro
caminham os amantes
desenham com seus pés
novas rotas navegantes
Por baixo o imenso mar
que nos naufrague o amor
num fado-povo
renasce em liberdade
no canto do poeta
que morreu
As folhas,
as folhas voam
num leito de bruma
mas se a terra não fosse tão doce
onde moram os amantes
por fim
ombro em ombro nús
Por dentro um do outro
caminham os amantes
desenham com seus pés
novas rotas navegantes
Por baixo o imenso mar
que nos naufrague o amor
num fado-povo
renasço em liberdade
e em pleno voo
navego feita em espuma
(Les amants de Teruel, adaptado por Dulce Pontes para o album O coracao tem tres Pontas)
4 Comentários:
Amante, sempre; amado, espero que sempre mais!
Um beijo com piu-pius :)
...odeio a dulce pontes. Compenso esse odio com o que gosto de voces, borboleta, correspondente, estragao. Continuem amantes!, por aqui tambem se ama!
O poema nao e' da Dulce Pontes! E mesmo que fosse e' Lindo!
Beijos
Maria Borboleta
encontrei esse blog por acaso e logo de cara vejo uma foto q acho belíssima e um texto lindo!
obrigada por esse prazer!
bjos
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