Coisas no Sótão
Estava no sótão empoeirado, sentada numa cadeira de baloiço a desencantar as memórias do passado.
Estava povoada de recordações, todos os dias as rugas que observava ao espelho o comprovavam. Encontrou um papel amarrotado, abriu-o com curiosidade:
« Vai-te embora ó solidão!
Mas antes de ires, povoa-me o coração com a recordação eterna de uma vida bem vivida, e assim não me deixas só!»
Leu, voltou a amarrotar o papel, colocou onde estava, levantou-se devagarinho, e arrastando as pernas trôpegas voltou para a sala, mas agora com um sorriso nos lábios.
Fotografia: Elena Getzieh
Estava povoada de recordações, todos os dias as rugas que observava ao espelho o comprovavam. Encontrou um papel amarrotado, abriu-o com curiosidade:
« Vai-te embora ó solidão!
Mas antes de ires, povoa-me o coração com a recordação eterna de uma vida bem vivida, e assim não me deixas só!»
Leu, voltou a amarrotar o papel, colocou onde estava, levantou-se devagarinho, e arrastando as pernas trôpegas voltou para a sala, mas agora com um sorriso nos lábios.
Fotografia: Elena Getzieh
4 Comentários:
Muito bonito e apropriado :)
Exorcizas-te a ti aos teus semelhantes!
É assim forte que gosto de te ver; força!
se eu nao fosse quem sou, ate era capaz de me apaixonar por alguem que escreve assim...
:) sinto-me a ruborizar... beijo
ora aí está!
que categoria.
beijos orgulhosos num dia de penosa saudade.
Há 'coisas' assim
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