Muitas Coisas
Muitas Coisas; todas as Coisas das Coisas que se possam Coisar. Coisas?
sábado, agosto 26, 2006
Coisas das pessoas - Ai foi?..
Um tipo percebe melhor como funciona o mundo quando o trabalho desse tipo é publicado na capa de uma revista e ele só vem a saber quatro meses depois, por acidente.
O meu nome? Estranhamente, nem reparei se lá está, ou não...
O meu nome? Estranhamente, nem reparei se lá está, ou não...
quinta-feira, agosto 24, 2006
terça-feira, agosto 22, 2006
Coisas do Teatro - Ela...
"(...) Elemento-chave neste tipo de representação é o actor, mediador privilegiado pela predominância da linguagem corporal. Neste contexto, há que salientar o trabalho colectivo de todos os actores e em particular o da intérprete da bela e frágil Ofélia, construindo a evolução de desvario da personagem com espessura e técnica, gerindo com subtileza as várias disciplinas com que opera."
Excerto de Hamlet nos jardins da Regaleira, in Jornal de Letras, Artes e Ideias, nº 936, de 16 a 29 de Agosto de 2006, Helena Simões.
Ler tudo, é aqui.
sexta-feira, agosto 18, 2006
Coisas da Nostalgia - Lá em cima
Isto proporcionou-me muitos bons sonhos. Dedico-lhe o dia e o espaço que muito merece.
quinta-feira, agosto 17, 2006
sexta-feira, agosto 11, 2006
domingo, agosto 06, 2006
sábado, agosto 05, 2006
sexta-feira, agosto 04, 2006
Coisas da Impotência XIV
Uma das memórias que conservo com mais carinho e comoção foi quando compramos o primeiro sofá. A casa, ainda por estrear, possuia um tapete na entrada, um frigorífico, uma aparelhagem e, agora, um sofá laranja.
Chegámos cansados e eu escolhi um CD. E foi isto que fizémos, eu sentei-me no novo sofá, ela deitou-se com a cabeça no meu colo e ignorámos o cheiro a tinta fresca. Fechamos os olhos e ali adormecemos ao som do Koln Concert. Foi a primeira noite que passámos na nossa primeira casa.
Foi tudo tão calmo...tão perfeito...tão sereno...que, ainda hoje, me escorrem lágrimas quando o recordo. Eramos felizes. O bem-Estar comunica-se, sim, mas é sublime quando se o faz dispensando palavras. E tantos momento que tivemos assim...julgo que era precisamente nesses momentos em que eu re-entendia o quanto a amava.
Paz ao amor.
Chegámos cansados e eu escolhi um CD. E foi isto que fizémos, eu sentei-me no novo sofá, ela deitou-se com a cabeça no meu colo e ignorámos o cheiro a tinta fresca. Fechamos os olhos e ali adormecemos ao som do Koln Concert. Foi a primeira noite que passámos na nossa primeira casa.
Foi tudo tão calmo...tão perfeito...tão sereno...que, ainda hoje, me escorrem lágrimas quando o recordo. Eramos felizes. O bem-Estar comunica-se, sim, mas é sublime quando se o faz dispensando palavras. E tantos momento que tivemos assim...julgo que era precisamente nesses momentos em que eu re-entendia o quanto a amava.
Paz ao amor.
quinta-feira, agosto 03, 2006
Coisas de José - Manhã Pastoril
José saiu sem dar satisfações a ninguém.
Dirigiu-se para onde o vento o levou (se bem que foi contra ele). Chegou a uma pradaria lá da aldeia onde costumava ir pastar ovelhas quando era mais miúdo.
Lembrou-se do Tejo e do Bell, os dois perdigueiros que o ajudavam a passar o tempo. Lembrou-se de uma nascente onde bebia água na altura. Mas tudo isso eram apenas memórias.
O que ele veio aqui fazer foi outra coisa. Ela resolveu acabar tudo.
Agora ele só queria paz. E foi por isso que, ignorando o silêncio da pradaria, puxou do Discman que lhe tinham oferecido no Natal e pôs-se a ouvir o OK Computer.
Dirigiu-se para onde o vento o levou (se bem que foi contra ele). Chegou a uma pradaria lá da aldeia onde costumava ir pastar ovelhas quando era mais miúdo.
Lembrou-se do Tejo e do Bell, os dois perdigueiros que o ajudavam a passar o tempo. Lembrou-se de uma nascente onde bebia água na altura. Mas tudo isso eram apenas memórias.
O que ele veio aqui fazer foi outra coisa. Ela resolveu acabar tudo.
Agora ele só queria paz. E foi por isso que, ignorando o silêncio da pradaria, puxou do Discman que lhe tinham oferecido no Natal e pôs-se a ouvir o OK Computer.
terça-feira, agosto 01, 2006
Coisas do Cinema - Los Olvidados (1950)
Los Olvidados apresenta o quotidiano de um punhado de jovens que, a cada dia, resolve o problema da fome de uma forma diferente.
O sítio, é um bairro de lata, com um mercado, na Cidade do México.
As famílias, são extensas e, geralmente, falta sempre um pai ou uma mãe, ou ambos.
Luis Buñuel realizou este filme. Os protagonistas, desdentados, cegos, feios, foram escolhidos a dedo e vestidos a rigor para a ocasião. (pergunto-me se, pelo seu realismo, não seriam mesmo habitantes do dito bairro de lata...)
O paralelo deste filme com a Cidade de Deus é inequívoco; aliás, deve ter sido uma forte fonte de inspiração para Fernando Meirelles.
Como habitual no cinema de Buñuel, também aqui existem deliciosos momentos de montagem, piscando o olho ao sórdido, ao absurdo e, claro, ao surreal.
Ainda que com uma tremenda importância na história do Cinema, quanto a mim, Buñuel é um melhor criativo do que realizador. (e não seria isso mesmo que ele desejava?)
O sítio, é um bairro de lata, com um mercado, na Cidade do México.
As famílias, são extensas e, geralmente, falta sempre um pai ou uma mãe, ou ambos.
Luis Buñuel realizou este filme. Os protagonistas, desdentados, cegos, feios, foram escolhidos a dedo e vestidos a rigor para a ocasião. (pergunto-me se, pelo seu realismo, não seriam mesmo habitantes do dito bairro de lata...)
O paralelo deste filme com a Cidade de Deus é inequívoco; aliás, deve ter sido uma forte fonte de inspiração para Fernando Meirelles.
Como habitual no cinema de Buñuel, também aqui existem deliciosos momentos de montagem, piscando o olho ao sórdido, ao absurdo e, claro, ao surreal.
Ainda que com uma tremenda importância na história do Cinema, quanto a mim, Buñuel é um melhor criativo do que realizador. (e não seria isso mesmo que ele desejava?)
Mais, é aqui.