Coisas da Impotência XIV
Uma das memórias que conservo com mais carinho e comoção foi quando compramos o primeiro sofá. A casa, ainda por estrear, possuia um tapete na entrada, um frigorífico, uma aparelhagem e, agora, um sofá laranja.
Chegámos cansados e eu escolhi um CD. E foi isto que fizémos, eu sentei-me no novo sofá, ela deitou-se com a cabeça no meu colo e ignorámos o cheiro a tinta fresca. Fechamos os olhos e ali adormecemos ao som do Koln Concert. Foi a primeira noite que passámos na nossa primeira casa.
Foi tudo tão calmo...tão perfeito...tão sereno...que, ainda hoje, me escorrem lágrimas quando o recordo. Eramos felizes. O bem-Estar comunica-se, sim, mas é sublime quando se o faz dispensando palavras. E tantos momento que tivemos assim...julgo que era precisamente nesses momentos em que eu re-entendia o quanto a amava.
Paz ao amor.
Chegámos cansados e eu escolhi um CD. E foi isto que fizémos, eu sentei-me no novo sofá, ela deitou-se com a cabeça no meu colo e ignorámos o cheiro a tinta fresca. Fechamos os olhos e ali adormecemos ao som do Koln Concert. Foi a primeira noite que passámos na nossa primeira casa.
Foi tudo tão calmo...tão perfeito...tão sereno...que, ainda hoje, me escorrem lágrimas quando o recordo. Eramos felizes. O bem-Estar comunica-se, sim, mas é sublime quando se o faz dispensando palavras. E tantos momento que tivemos assim...julgo que era precisamente nesses momentos em que eu re-entendia o quanto a amava.
Paz ao amor.
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