quarta-feira, junho 01, 2005

É estranho este sentimento de indiferença; será mais estranho ainda o sentimento que balança entre a tristeza nostalgica e a perversa satisfação, coisa que se vê nos olhos de quem lhe presta o "luto".
Ela morreu hoje; creio estar melhor assim. Sobre a vida dela, sei muito pouco; e tudo aponta para que assim continue. Apesar de tudo, acredito que ela gostava de mim, pelo menos sorria sempre que me via. Ficarei sem saber se sorria para o seu neto, ou para mim. Uma coisa sei: era uma criança; às vezes doce, outras vezes amarga.
Agora voas.

10 Comentários:

Às 02 junho, 2005 00:32, Blogger Ana disse...

Um beijo para ti nesta altura
Ana

 
Às 02 junho, 2005 12:14, Anonymous Anónimo disse...

Arroz de estragão, my friend eu sei bem o que sentes nesta altura, se precisares de alguma coisa diz, força mans, a vida é isto, temos que ser fortes e encarar as coisas de frente... vais ver que a tua avó estará na terra prometida neste momento a ver-te, é assim que eu penso em relação á minha mãe, na volta elas as duas já se fizeram amigas lá em cima... um forte abraço amigo.

 
Às 02 junho, 2005 12:26, Anonymous Anónimo disse...

Nesta hora dificil um forte abraço e a certeza que a vida é mesmo assim...
Cumprimentos, tripas

 
Às 02 junho, 2005 12:57, Blogger menina Clode disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 02 junho, 2005 12:58, Blogger menina Clode disse...

Um dia disseste-me que te irritava imenso que a tristeza reinasse quando morriam as pessoas. "Devia ser uma festa!" disseste. Que assim seja.
Que seja uma alegria o começo da sua nova vida!

 
Às 02 junho, 2005 15:52, Anonymous Anónimo disse...

Lamento, Xavier, não a morte, mas a dor da ausência...

Sabes, os mexicanos festejam a morte...
Sempre admirei essa capacidade de rir do escuro...
Paz aos que ficam!

B*

Di

 
Às 02 junho, 2005 22:48, Anonymous Anónimo disse...

Aconteceu-me o mesmo em Novembro... Gelei. Chorei. Nunca foi alguém muito presente na minha vida, mas uma profunda tristeza tomou conta de mim. Já devia estar a espera... mas como? Só sei que a vida continuou, acabou por melhorar, passou. Contudo, sem ela. Nada é para sempre, mas as recordações e sentimentos verdadeiros ficam connosco e nem a morte os leva.
Somos mais do que ela...
Força.

 
Às 03 junho, 2005 23:26, Anonymous Anónimo disse...

Sérgio, tinha que te dizer alguma coisa também neste momento. Venho muitas vezes ao muitas coisas, acho que também estou viciada como o resto do pessoal. Mas não era disso que vinha falar...acho que percebo o sentimento e o momento que estás a passar, também passei por isso, e tinha de partilhar isso contigo, ou seja, senti e renasci nas palavras que dedicaste à tua avó. E o melhor de tudo é saber esse amor que tens por ela. Um beijo Susana.

 
Às 04 junho, 2005 02:34, Anonymous Anónimo disse...

Um grande abraço de alma deste teu amigo...O gajo que se esqueceu do casaco.Love P

 
Às 04 junho, 2005 14:58, Blogger Sérgio Xavier disse...

A todos, o meu obrigado. Acreditem que foram importantes, todos.

Os beijos e abraços são fortemente retribuídos.

 

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