Coisas do Cinema - 8½
Em 1963, Federico Fellini percebeu que a sua vida dava uma boa história; percebeu também que essa história dava um bom filme; teve a oportunidade de o realizar; chamou-lhe 8½.
Há aqueles que perguntam: mas o que há de especial neste filme? Não sei, respondo; talvez tudo, talvez nada; mas, se existe alguma explicação racional para ser tão bom, talvez ela se encontre em toda a imagética do filme. Falo das fabulosas formas de filmar as memórias e os sonhos, o espaço e a confusão, o que existe misturado com o que não existe.
Já com La Dolce Vita, Fellini tinha pressagiado a insustentável leveza do ser...não se pense que Kundera foi o primeiro a exprimi-lo; consolidou-o em palavras, 20 anos depois.
Presentemente, encontra-se uma nova cópia em exibição no King. Imperdível.
As imagens, como sempre, falam por si.
Há aqueles que perguntam: mas o que há de especial neste filme? Não sei, respondo; talvez tudo, talvez nada; mas, se existe alguma explicação racional para ser tão bom, talvez ela se encontre em toda a imagética do filme. Falo das fabulosas formas de filmar as memórias e os sonhos, o espaço e a confusão, o que existe misturado com o que não existe.
Já com La Dolce Vita, Fellini tinha pressagiado a insustentável leveza do ser...não se pense que Kundera foi o primeiro a exprimi-lo; consolidou-o em palavras, 20 anos depois.
Presentemente, encontra-se uma nova cópia em exibição no King. Imperdível.
As imagens, como sempre, falam por si.
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