Coisas boas da vida - os arrepios
Conto-vos uma história; esta agora de amor louco, pelos arrepios. Tem quatro partes.
Parte 1.
Reza na minha memória que, quando bem mais puto era, andava atrás do aspirador enquanto a minha mãe limpava a casa. Fazia-o a gatinhar. Lembro-me disso porque adorava sentir os arrepios que o som e o calor proveniente da máquina sugadora me causavam.
Parte 2.
Já mais tarde, encontrei a mesma sensação com o som dos aviões que esporadicamente passavam; com o som de alguém a tomar duche; com o som do gerador, que às vezes se ligava; ou até com o berbequim.
Parte 3.
Mais tarde ainda, arranquei a antena de um rádio-despertador que me haviam oferecido num Natal, isto porque descobri que seria o som de frequência mais puro que podia conseguir com o dito aparelho; regulava para uma frequência absolutamente vazia de ruído, para ficar apenas a melódica, constante e pura frequência; era como se estivesse dentro de um frigorífico, mas debaixo dos cobertores. O despertador ainda existe, mas deixou de me arrepiar, de tantas noites ter adormecido com esse som.
Parte 4.
Hoje, gosto do Inverno especialmente por isto; o som da chuva sobre as telhas e os ductos metálicos e eu estar deitado debaixo dos cobertores, é do melhor que pode acontecer; durmo bem; adormeço arrepiado.
Por vezes, o som das ventoínhas do computador têm o mesmo efeito; outras, depois de urinar (com grande vontade de).
Qualquer que seja o momento em que o sinta, é especial, eterno; torno-me totalmente vulnerável e quero que dure para sempre; mas acaba, como uma boa "ilha afortunada", não espero pelo próximo, mas ele sempre aparece.
Parte 1.
Reza na minha memória que, quando bem mais puto era, andava atrás do aspirador enquanto a minha mãe limpava a casa. Fazia-o a gatinhar. Lembro-me disso porque adorava sentir os arrepios que o som e o calor proveniente da máquina sugadora me causavam.
Parte 2.
Já mais tarde, encontrei a mesma sensação com o som dos aviões que esporadicamente passavam; com o som de alguém a tomar duche; com o som do gerador, que às vezes se ligava; ou até com o berbequim.
Parte 3.
Mais tarde ainda, arranquei a antena de um rádio-despertador que me haviam oferecido num Natal, isto porque descobri que seria o som de frequência mais puro que podia conseguir com o dito aparelho; regulava para uma frequência absolutamente vazia de ruído, para ficar apenas a melódica, constante e pura frequência; era como se estivesse dentro de um frigorífico, mas debaixo dos cobertores. O despertador ainda existe, mas deixou de me arrepiar, de tantas noites ter adormecido com esse som.
Parte 4.
Hoje, gosto do Inverno especialmente por isto; o som da chuva sobre as telhas e os ductos metálicos e eu estar deitado debaixo dos cobertores, é do melhor que pode acontecer; durmo bem; adormeço arrepiado.
Por vezes, o som das ventoínhas do computador têm o mesmo efeito; outras, depois de urinar (com grande vontade de).
Qualquer que seja o momento em que o sinta, é especial, eterno; torno-me totalmente vulnerável e quero que dure para sempre; mas acaba, como uma boa "ilha afortunada", não espero pelo próximo, mas ele sempre aparece.
1 Comentários:
exactamente o mesmo comigo...xD sou um viciado em arrepios também.. haverá alguma explicação lógica?
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