Coisas do Desporto – Free Running
Ontem vi um documentário impressionante no Discovery Channel sobre uma coisa que eu desconhecia por completo.
Imaginem um tipo a fazer acrobacias num skate em cena urbana; agora tirem-lhe o skate; pronto, têm o free running.
Em verdade, esta modalidade muito recente (encontra-se mais generalizada apenas na Inglaterra e França, onde foi “criada”), permite outro tipo de contacto que os outros desportos radicais não permitem: entrar dentro de edifícios, por exemplo.
Fiquei completamente aliciado a ver a coisa mais simples do mundo: tipos a correr e a saltar em território urbano.
Lembram-se quando, no bairro, tocavam à vossa campainha e diziam “bora, vai tudo jogar à bola!”? Pois bem, agora, estes tipos, já com uma idade mais madura, tocam às campainhas uns dos outros e dizem “bora, vai tudo dar uma corrida!”. É lindo!
Eles levam tanto a sério esta modalidade que treinam as acrobacias (impressionantes...) em skate parks; existem também vários núcleos organizados para a sua prática.
Muito inteligentemente, os realizadores do documentário fizeram uma entrevista a um arquitecto inglês acerca do assunto que realçou, sublinho, o interesse da modalidade enquanto alternativa à realidade artificial-urbana que, na generalidade, propõe um leque limitado de possibilidades de ser vivenciada.
Ora, esta subversão (saltar de uma guarda para um parapeito ou rebolar de um telhado curvo para um murete largo...) proporciona uma aliciante experiência com aquilo que faz parte do quotidiano; é a metamorfose da rotina e a transfiguração do espaço urbano. É uma crítica saudável à tendenciosa monofuncionalidade dos edifícios e da cena urbana; a cidade só tem a ganhar com estes neo-zeppelins.
Haviam de os ver na Tate Gallery...
Quando é que vamos dar uma corrida?
Ver mais é aqui e aqui.
Imaginem um tipo a fazer acrobacias num skate em cena urbana; agora tirem-lhe o skate; pronto, têm o free running.
Em verdade, esta modalidade muito recente (encontra-se mais generalizada apenas na Inglaterra e França, onde foi “criada”), permite outro tipo de contacto que os outros desportos radicais não permitem: entrar dentro de edifícios, por exemplo.
Fiquei completamente aliciado a ver a coisa mais simples do mundo: tipos a correr e a saltar em território urbano.
Lembram-se quando, no bairro, tocavam à vossa campainha e diziam “bora, vai tudo jogar à bola!”? Pois bem, agora, estes tipos, já com uma idade mais madura, tocam às campainhas uns dos outros e dizem “bora, vai tudo dar uma corrida!”. É lindo!
Eles levam tanto a sério esta modalidade que treinam as acrobacias (impressionantes...) em skate parks; existem também vários núcleos organizados para a sua prática.
Muito inteligentemente, os realizadores do documentário fizeram uma entrevista a um arquitecto inglês acerca do assunto que realçou, sublinho, o interesse da modalidade enquanto alternativa à realidade artificial-urbana que, na generalidade, propõe um leque limitado de possibilidades de ser vivenciada.
Ora, esta subversão (saltar de uma guarda para um parapeito ou rebolar de um telhado curvo para um murete largo...) proporciona uma aliciante experiência com aquilo que faz parte do quotidiano; é a metamorfose da rotina e a transfiguração do espaço urbano. É uma crítica saudável à tendenciosa monofuncionalidade dos edifícios e da cena urbana; a cidade só tem a ganhar com estes neo-zeppelins.
Haviam de os ver na Tate Gallery...
Quando é que vamos dar uma corrida?
Ver mais é aqui e aqui.
1 Comentários:
olha que até ia...
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