Coisas da Arquitectura – A monoesteticidade dos edifícios
Tuomas Virtanen
Assumamos que um arquitecto pensa sempre de forma delicada nos aspectos estéticos de um projecto que elabora; mesmo que assim sempre fosse, é muito complicado (impossível...) garantir que essa estética seja sempre a mais conveniente ao sítio e a todos os momentos que o edifício atravessa.
Ficaríamos a ganhar se fossem dadas mais oportunidades (e com mais frequência) a artistas para intervir em edifícios (urbanos ou não). Uma intervenção de mais rápida execução e de carácter muito mais efémero surgiria como uma proposta estética mais próxima da realidade presente do edifício e, portanto, mais ajustada do que a proposta elaborada e decorrente de um moroso projecto de arquitectura.
Não me refiro à possibilidade de isto poder ser realizado em todos os edifícios, se bem que me faz alguma comichão o conservadorismo de encarar determinadas obras como “matéria intocável”.
Refiro-me, antes, àquela arquitectura (e, nomeadamente em ambiente urbano) que tem uma natureza dominantemente funcional e, talvez por esse facto, dominantemente banal.
O exemplo da intervenção no Reichstag (símbolo da democracia alemã) da autoria de Christo e Jean-Claude é um muito bom exemplo (embora específico e muito dispendioso) desta atitude.
Isto tudo para além de, obviamente, permitir uma saudável (creio) e constante mutação nas cidades; hoje, pouco diferentes, de dia para dia.
Reichstag (símbolo da democracia alemã) da autoria de Christo e Jean-Claude, Berlin.
Assumamos que um arquitecto pensa sempre de forma delicada nos aspectos estéticos de um projecto que elabora; mesmo que assim sempre fosse, é muito complicado (impossível...) garantir que essa estética seja sempre a mais conveniente ao sítio e a todos os momentos que o edifício atravessa.
Ficaríamos a ganhar se fossem dadas mais oportunidades (e com mais frequência) a artistas para intervir em edifícios (urbanos ou não). Uma intervenção de mais rápida execução e de carácter muito mais efémero surgiria como uma proposta estética mais próxima da realidade presente do edifício e, portanto, mais ajustada do que a proposta elaborada e decorrente de um moroso projecto de arquitectura.
Não me refiro à possibilidade de isto poder ser realizado em todos os edifícios, se bem que me faz alguma comichão o conservadorismo de encarar determinadas obras como “matéria intocável”.
Refiro-me, antes, àquela arquitectura (e, nomeadamente em ambiente urbano) que tem uma natureza dominantemente funcional e, talvez por esse facto, dominantemente banal.
O exemplo da intervenção no Reichstag (símbolo da democracia alemã) da autoria de Christo e Jean-Claude é um muito bom exemplo (embora específico e muito dispendioso) desta atitude.
Isto tudo para além de, obviamente, permitir uma saudável (creio) e constante mutação nas cidades; hoje, pouco diferentes, de dia para dia.
Reichstag (símbolo da democracia alemã) da autoria de Christo e Jean-Claude, Berlin.
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