segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Coisas da Comunicação – as reticências

“Even though the summer's over, the moment's not gone, and I'm looking forward to the next time we meet, be it next month, next year, next decade... It's great that our paths have crossed, especially since I know already that you're one of those people with whom it always feels as if you can just pick up the conversation where you last left it, and chat on...”

Excerto de um e-mail de N.


São poucas as pessoas com quem me acontece este fenómeno, pelo menos, de forma genuína.

Mas é isso que torna este entusiasmo em “pôr a conversa em dia” tão especial.

Começar em reticências e acabar nas reticências.

Afastarmo-nos depois com a mente totalmente preenchida com aquela sensação de ter passado “um bom bocado”.

É o melhor anti-stress que conheço. “Ah não há nada melhor!”


Foto de Julio Cesar Garcia Garnateo.

7 Comentários:

Às 14 fevereiro, 2005 13:56, Anonymous Anónimo disse...

yo Biatch!

mekié xaves, já não vinha aki há algum tempo, por isso ca vão mais uns poemazinhos daqueles que só tu gostas :)



Água

Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.

Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da rasca
tira o cheiro a bacalhau da lasca
que bebe o homem que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão

Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho

Meus senhores aqui está a água
que rega as rosas e os manjericos
que lava o bidé, lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber às fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche





Poesia da menina tesuda

Já tenho quinze anos
Acho que estou crescendo
E quando tiver dezoito
Já quero estar fudendo

Já está chegando o tempo
Estou ficando coxuda
Meus seios estão crescendo
E minha buceta peluda

O rapaz com quem me casar
Não quero que seja broxa
Quero mesmo que ele tenha
Uma pica comprida e grossa

E quando estiver atrasado
Conte com esta buceta
Não fica bem um marmanjão
Se acabando na punheta

E prá quem não sabe
Punheta é a maior ilusão
Você pensa que está fudendo
Mas tá com o caralho na mão

E agora eu me despeço
Fazendo bilú-bilú
Com três dedos na buceta
E dois dedos no cu.




Passeio

Numa velha tarde de Agosto
Seguia eu e ela por um atalho
Eu agarrava pela mãozinha
Ela pelo caralho.
Nos velhos tempos remotos
Em que o homem andava nu
Não se apalpavam pixotas
Nem se levava no cu.


A Branca Pintelhuda e os 7 anões pontudos...

Uma vez nasceu
Num reino distante
Uma Princezinha
De Pintelheira Abundante
Tinha a pele tão alva
A voz tão aguda
A cona tão gorda
A Branca Pintelhuda
Mas a má rainha
Ficou furiosa
Quando viu a filha
Assim tão frondosa
"Que grandes Pintelhos,
Nem cabem nas cuecas
Esta moça vai dar
Umas grandes quecas"
"Que vai ser de mim
Sem ter um bom malho"
E dizendo isto,
Engoliu um Caralho
"Ela vai morrer
Ao sair daqui
Não quero ninguém
Com tal pipi"
E dizendo isto
Lançou-lhe um feitiço
Encheu-lhe a boca
Com um grande Chouriço
E eis que a Princezinha
Acordou na mata
Com um anão pontudo
A lamber-lhe a rata
"Mas o que é isto
Ó anão pontudo
Já chegámos à Índia
Meu grande trombudo ?"
"Nós também queremos"
Gritaram os anões
baixando as cuecas
Mostrando os colhões
"Mas que pintelheira
Tem a Princezinha,
Que grande racha
P'ra ficar cheinha"
E assim ficaram
Todos agachados
Uns a ir-lhe à cona
Os outros enrabados



A nova versão da "NAU CATRINETA", a intitulada "NAU DA PUNHETA"

Lá vem a nau da punheta
Que tem muito que contar
Ouvide agora senhores
Uma história de pasmar
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar
Já não tinham que comer
Nem força para se esporrar
Puseram a picha de molho
Para o outro dia jantar
Mas a picha era tão rija
Que não a puderam tragar
Deitaram sortes à aventura
Qual a havia de gramar
Logo foi sair a sorte
Ao velho capitão Pascal
Sobe, sobe, marujinho
Àquele mastro real
Vê se vês uma cona ao longe
Para eu não ter que no cu levar
Não vejo cona nenhuma
No cu vais ter que levar
Vejo 7 matulões
Que te querem enrabar
Acima, acima, gajeiro
Acima à verga real
Que o meu cu é tão pequeno
Para aguentar tal cabedal
Não importa, é o que há
Disseram-lhe os matulões
E dito isto avançaram
Com um lacinho nos colhões
Ai! Tenho a vida perdida
Tenho o cu despedaçado
Tenho a minha alma fodida
Porque já fui enrabado
Mas, pensando agora bem
Até que isto não foi mau
Vou arranjar um gestor
Que me dê com o pau !



um autêntico poema do BiBi...


Inédito

Nunca te foram ao cu
Nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
Lavadinho , todo nu, gosto!

Sem ter pentelho nenhum
com certeza, não desgosto,
Até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.

Vou-lhes ao cu
Dou-lhes conselhos,
Enfim... gosto!

Boodah

 
Às 14 fevereiro, 2005 18:27, Blogger Sérgio Xavier disse...

Fico contente que apareças mas queria fazer uma correcção:
tenta adequar os teus comentários aos posts. Senão isto não funciona. O Muitas Coisas agradece ;-)

Os poemas são interessantes, embora o tema seja um pouco repetitivo.

Inté.

 
Às 14 fevereiro, 2005 18:28, Blogger Sérgio Xavier disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 14 fevereiro, 2005 23:30, Blogger musalia disse...

Oxalá os bons momentos se repitam :)
beijos.

 
Às 15 fevereiro, 2005 08:49, Blogger Sérgio Xavier disse...

Diane, é raro não é? É isso que torna as coisas especiais ;-)

Musalia, aqui ou ali, hão-de se repetir :)

Beijos.

Desta senhora (N.) já falei anteriormente, aqui.

 
Às 15 fevereiro, 2005 16:01, Anonymous Anónimo disse...

Arroz tens acertado na "mouche" quanto aos temas lançados. Um momento, um encontro, uma quimica, uma noite...como já referi noutros comentários há pessoas que nos inrrompem pela vida e que nos deixam em reticências, literalmente suspensos...
Momentos que nos fazem viajar e pedir para desaparecer, pra onde o tempo nos leve! É estranho descobrir que se calhar são as pessoas que nos estão tão distantes que em momentos nos marcam de uma maneira tão ilógica, tão dificil de perceber...
São momentos que nos alimentam, goza bem e procura-os Arroz.

Cumprimentos do friend Tripas

 
Às 15 fevereiro, 2005 19:26, Blogger Sérgio Xavier disse...

Saber viver o presente é uma arte ;-)

Os momentos em que não corremos atrás do tempo nem ele corre atrás de nós...

Um abraço, Tripas.

 

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