Coisas do Amor Coisas do Poeta
Como não pode deixar de ser, hoje, Luiz de Camões no seu habitual esplendor:
«Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos mortais corações humanos conformidade,
Sendo a si tão contrário o mesmo Amor?»
5 Comentários:
Ai o amor, o amor...
"Onde está a alegria
com que eu sonhava?
Foi esquecida,
por amor,
que é tão grande,
que é maior..."
Madredeus
Anda tudo muito apaixonado...queria só deixar uma mensagem de agradecimento à Maria Borboleta por este poema do grande e intemporal LUIS DE CAMÕES. Continuem a coisar o blog está cada vez melhor, são cada vez menos os dias que passo sem teclar.
Cumprimentos pra ti Borboleta Tripas.
Foi um dia de amor, apenas. Outros surgirão, decerto :)
beijos.
Dias de amor são quando nós quisermos!
obrigada pelos cumprimentos Tripas...
quanto ao poema tinha de ser posto aqui é soberbo!
obrigada por teclares e coisares aqui connosco
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